Narrado pelo Ciclovida:
Oitava parada – dia 28/05/06, sábado. Churrascaria na estrada de Quixadá, vizinho ao posto da polícia rodoviária, onde lanchamos mais ou menos 11 horas e o Bruno pediu dois pauzinhos que sustentava um estandarte de propaganda de preços, que serviria para brincar de “malabares”. A filha da dona (que era funcionária) não fez questão, mas quando o Bruno foi tirar, a mãe (dona do comércio) não deixou, irritando a filha, que se chama Vanusa, após a mãe dar as costas, rasgou o estandarte e entregou os pauzinhos para o Bruno, dizendo: “eu mostro como você os leva”. Agradecemos sua ação e partimos...
Nona parada – Às 13 horas paramos nas proximidades da Placa de Zé Pereira, encontramos uma banquinha de venda de produtos da roça: milho cozido, jerimum, castanhas assadas, café, entre outros. Comemos umas castanhas com milho e café e batemos um bom papo com as pessoas dali sobre sementes e sobre saúde com uma senhora de quase oitenta anos. Ela nos falava sobre seus problemas de saúde e os potentes medicamentos que tomava e de sua alimentação que era composta de muitos industrializados, enquanto mostrávamos a contradição: por ironia, a banca de produtos naturais (da roça) era do seu filho e ao entender tal contradição, a mesma senhora (dona Amélia) já preferiu para si aqueles alimentos expostos à venda para os transeuntes da estrada (turistas). E escutamos uma confusão para dentro da casa, que até parecia ser da família que certamente não tinha gostado nada da nossa interferência. A velhinha agradecida, nos deu milho verde, café e saímos amigos, menos da família.
Décima parada – Às 17 horas no Piranji, ali jantamos num pequeno restaurante, que nos cobrara três jantas por R$ 8,00, dormimos na calçada de um armazém de milho sobre nossos colchonetes saímos após o café, dia seguinte...
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