Direto do pedal, via e-mail:
Estamos em Camaquã, vamos passar numa experiência logo mais aqui na frente de Plantio de arroz biodinâmico. Desde que chegamos no Brasil, por Aceguá, entramos por estradas de terra para passar pelos assentamentos rurais. O primeiro deles que passamos foi o Santa Vitória onde ficamos quase dois dias na casa do companheiro Danilo, e vimos ele com fartura de produção de melão que dava aos porcos e vacas "por não ter como comercializar", dizia ele. Depois passamos em outro assentamento, o 20 de Agosto, já município de Candiota, lá encontramos o companheiro Roberto Brum, pessoa de muito boa compreensão, ecológica e humanamente, onde passávamos apenas para beber água e terminamos por passar dois dias (21 e 22/02), nos identificamos muito, e em muitas coisas, e o mesmo contou muitas aventuras na luta pela vida, inclusive uma viagem de quase 300 quilômetros de estradão, isto de bicicleta que fez com sua companheira e filhos em busca de ocupação de terra, de Porto Alegre até na Copava (uma cooperativa de assentados no município de Piratini). O Roberto nos orientou como chegar na BioNatur (uma empresa do MST que beneficia sementes). Na BioNatur dia 23/02 encontramos o João Batista Volkmann, que nos deu uma carona pelas estradas de terra até Bagé, onde fica o Instituto de Permancultura, lá estava num curso de BioConstrução. Lá encontramos muitas pessoas interessantes, inclusive um casal que está percorrendo o litoral brasileiro de bicicleta, O Cléverson e a Débora, lembramos que o nome da viagem é PedalEco, há um site com esse nome, pesquisem (darei mais detalhe depois) e vão levando uma cachorra numa carrocinha, foi muito nosso encontro, passamos dois dias juntos e tiramos fotos, eles ficaram de passar para nós. Quando saimos de Bagé, passamos dois dias (26 e 27) viajando, depois chegamos na Coopava, a cooperativa de Assentados, passamos alí dois dias. Que narraremos depois como foi...
Estamos saindo agora de uma casa de família, onde estamos escrevendo este relatório, é a casa de seu Gastão e de dona Antonina, seu irmão Jorge, e os filhos: Fracisco, Rodrigo e o Ricardo. Foi interessante nossa chegada aqui: Há uns sessenta quilômetros daqui, íamos passando por um Ônibus parado e o cara que estava perto do veículo perguntou para onde iríamos e respondemos que era para Fortaleza, Ceará, o mesmo nos ofereceu uma carona até Porto Alegre. Ficamos alegres com sua ação, mas tíunhamos que ficar em Camaquã, há 120 km de P. Alegre, por conta da visita à Volkmann, e até porque o mesmo havia levado parte das nossas coisas (bagagem) para pegarmos na frente, em sua casa. Bem pegamos a carona no ônibus do senhor que nos ofereceu a carona, mas ocorre que aquele ônibus já estava sendo recuperado pelo mesmo porque estava há mais um ano desaparecido (tinha sido roubado), e ele estava recuperando de volta. O ônibus estava com um problema no radiador e tínhamos que pôr água dentro de dez em dez quilòmetros. O carra só deu para chegar até aqui em camaquã, e dormimos aqui no galpão de uma oficina, onde o ônibus ficou, que é do senhor Gastão. Houve uma ajuda mútua, entre nós e o dono do ônibus, que falando isto para a família desta oficina, não duvidaram em nos dar apoio e até facilitando a internet. Agradecemos a esta família muito solidária, inclusive os jovens que acordaram cedinho para nos ceder este espaço no computador. Bom depois daremos mais notícias, abraços a tod@s que nos acompanham nesta empreitada.
Ivânia e Inácio.
2 comentários:
olas !!!
preciso enviar umas fotos pra ivania e inacio, mas estou sem contatos om o pessoal ! Ciclovida sempre !
Jul de brasilia
e-mail : jupagul@yahoo.com.br
Olá Ivânia e Inácio!!!
Estamos beme aqcompanhando vcs!!! Conseguiram chegar em São Paula a tempo??? Bem, eu tenho que mandar as fotos, acabei esquecendo.. tanta coisa!!!
Mas elas vão ser enviadas hj mesmo!!!
Abraços!
Deborah
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